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Como preparar uma fogueira – PARTE 1 by rerenata
janeiro 22, 2009, 1:54 pm
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           Comecei a ler um artigo de Jack London que conta a história de um cara que precisa, no meio do gelo, ascender uma fogueira. O personagem ainda não sabe, mas o fato dele conseguir ou não realizá-lo, será imprescindível para sua sobrevivência. Ele não sabe, mas nós sabemos desde as primeiras linhas.

            Ainda não terminei de ler, sei que ainda estou bem no início da história, mas preciso fazer algumas ressalvas quanto ao texto. De um jeito bem pobre o autor tenta prender a atenção do leitor. A todo instante, London repete as mesmas informações, a fim de criar um clima de tensão.

            De forma muito fraquinha ele, relativamente, consegue. Talvez o autor não tenha percebido isso enquanto escrevia, de que o fato mais importante e que irá prender a atenção de quem lê, é se ele vai ou não ascender a fogueira.

            Então, autor, bola pra frente e vá prender a minha atenção, ao fato relevante – como preparar uma fogueira – sem precisar dizer claramente ao leitor.

 



Romeu e Julieta by Bruno
agosto 27, 2008, 10:12 pm
Filed under: Livros

A historia de amor mais conhecida de todos os tempos. Quem nunca ouviu falar do casal de namorados que pertencem a familias rivais!

Escrito no século 15, o texto ainda reflete muito a alma daqueles que já sentiram na pele as sensações que um amor impossivel pode causar.

Acho que falar sobre estes aspectos seria bobagem, pois todo mundo acaba por passar por esse tipo de experiencia na vida.

Vocês podem perguntar porque estou escrevendo sobre o livro então?

Quando comecei a ler o livro a impressão que eu tinha era exatamente a mesma da maioria, um amor infantil e engraçadinho. 

O engraçado é que Romeu começa a peça justamente apaixonado por Rosalina e conhece Julieta ao acaso. E foi ai que me encantei com a peça, nada pode apagar um verdadeiro amor, mas nada garante que este tenha sido o último amor, e é por não perceberem isso que os personagens terminam sua história de forma tão trágica.

Na verdade Romeu parece ter já uma pré disposição ao suícidio e Julieta a ser incapaz de se firmar como mulher (lógico estou relevando os termos históricos em que ela foi escrita) e sua bela história vem justamente dai, de sua infantilidade em lidar com os efeitos de um amor entre rivais como dois adultos.

A paixão de Romeu por outra garota leva seus amigos a leva-lo numa festa de seus arqui-rivais, inicialmente destinada para Julieta conhecer um pretendente a sua mão conde Paris. Mesmo contra sua vontade ele acaba aceitando o convite e durante a festa se apaixona por Julieta. A cena em que ambos se encontram nos nos faz sentir quase que apaixonados de novo. 

O problema de ambos acaba acontecendo quando eles tem que enfrentar suas familias para viver esse amor. Pressionada por seu pai, Julieta aceita casar-se com Paris, porem ela confabuliza com Frei Lourenço para que tome um remedio que a faria cair em uma especie de torpor que a faria acordar dali a três dias. Neste meio tempo o Frei avisaria Romeu (que estava exilado em Matua) para voltar e buscar seu amor e assim fugirem juntos. Nem preciso dizer que ocorrem alguns imprevistos neste plano infalível (como diria o Cebolinha).

Será que nenhum deles pensou que ela podia simplesmente fugir e depois o cónego poderia contar aos familiares as circunstancias em que fugiram?! 

O engraçado é que nossa geração parece fazer isso sem o menor pudor, fazem filho, se engraçam com alguem de classe social diferente, conhecem alguem na balada fogem de suas vidas como se elas fossem impedi-los de viver este amor e acabam por perecer porque nossos problemas e duvidas nos acompanham independente de que direção.

Claro que Shakespeare resolveu mata-los, era um romance trágico e o casamento feliz a transformaria em comédia romantica, cheio de manias e desentendimentos. Ainda assim um amor feliz.

Uma otima leitura! Vale a pena!



Jesus-Homem by Bruno
agosto 25, 2008, 7:53 pm
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  Plínio Marcos, autor popular da capital paulista, mostra nesta peça uma nova perspectiva sobre   a história de Jesus. 

  Nela a figura do nazareno aparece como uma espécie de líder do povo que pretende construir     sua revolução começando pela libertação do homem de si mesmo, critica uma sociedade apática e sem costumes próprios, uma ideia que ainda hoje se faz atual muito bem para a sociedade brasileira.

Narrando desde de o nascimento de Jesus e a preocupação ao redor do seu nascimento da criança até o momento de sua crucificação, passa por diversos momentos de sua vida. Tendo mais preocupação em mostrar Jesus como um líder revolucionário altamente espiritualizado e em oposição Judas como um manipulador do povo de certa forma bem intensionado, mas longe de ser altruísta.

Destaque para as cenas do monte das oliveiras e da condenação de Cristo.

Vale a pena ler pra quem se interessa por quem se interessa por peças de teatro ou simplesmente está insatisfeito com a forma como as pessoas se comportam frente a pressão do cotidiano.